Sobre

Em 2110, a Terra enfrenta crises ambientais, sociais e políticas, enquanto dois blocos globais – a Aliança dos Estados Livres e a União dos Estados Soberanos – disputam poder através das tecnologias da “Quintessência” (IA Geral, fusão nuclear, engenharia genética, robótica e computação quântica).

O Link Neural conecta bilhões à Noosfera, camada digital onde ocorre trabalho, entretenimento e interação social. Entretanto, esta tecnologia também facilita controle, vigilância e novos crimes como sequestro de consciências.

O Brasil, na periferia da Aliança, é dominado por partidos teocráticos e milícias. Megaprédios abrigam elites conectadas, enquanto favelas verticais sofrem com Renda Básica Universal insuficiente e repressão religiosa. A “Polícia Moral” persegue religiões não-cristãs e dissidentes políticos.

Neste cenário, resistência emerge através de Organizações Autônomas Descentralizadas (DAOs), grupos rebeldes como a Frente Popular Antiteocrática, e economias paralelas baseadas em blockchains alternativas.

Lacrima Mundi retrata um futuro onde alta tecnologia coexiste com caos social e terror existencial, criando um mundo onde a linha entre esperança e desespero se torna cada vez mais tênue.